


“É obra, cara. Se tem alguma coisa pra dar errado, vai dar”, me disse Stephano do @olotuscafe enquanto me fazia um capuccino semana passada.
E como dão errado as coisas. Desde a última foto já teve bronca do arquiteto @thomasburtscher.arquitetura por detalhes de execução que faltavam (mais espaçadores e travas, que foram colocados hoje cedo); e o trator que usaríamos para erguer o concreto está com o diferencial quebrado. Mas vamos no braço e no balde (dois deles já não sobreviveram).
Aí… Os pregos que seguravam a forma unida resolveram não dar conta da demanda e abrir. Erro primário por falta de experiência, claro.
Respira fundo, mete um parafuso no lado de cada prego, parafuso e mais parafuso nos 23 metros de forma, ambos os lados, coloca mais um monte de travas para tentar manter tudo coeso e segue o jogo.
A expectativa era fazer tudo hoje. Só conseguimos metade. Fazer emenda numa laje dessas é ruim, mas foi o que deu pra fazer com os recursos que tínhamos à mão. Optei por deixar a emenda no meio do vão, porque se tiver infiltração de água, melhor no vão do que sobre as paredes de taipa. (Até porque as cargas do telhado estão sobre elas, e no meio do vão vai ser fácil reconhecer uma infiltração).
É obra, se tem coisa pra dar errado, vai. Mas também serve pra gente lembrar que não dá pra controlar tudo, e a gente vai arrumando, ajeitando, decidindo, e se não ficar perfeito (nunca fica), é tudo parte do jogo. Talvez seja necessário um reboco para dar acabamento na viga, o que não era a intenção inicial, mas fazer o quê…
Mas só vou saber como ficou mesmo daqui a 28 dias.
Amanhã terminamos essa etapa!
